quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A tomada da Vila de Santos em 1491 pelo corsário Thomas Cavendish e o relato de Anthony Knivet




Para escutar o comentário veiculado no dia 20/12/2011 no programa Cultura na Mesa da rádio  FM Cultura 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/8452899
Trilha sonora do comentário: "Corsário" de João Bosco; fragmento da trilha sonora do filme "Piratas do Caribe".
........................

As histórias de piratas e corsários, singrando mares em busca de tesouros em terras distantes, povoam a nossa  imaginação desde que somos pequenos. Milhares de livros, filmes e documentários abordam este tema fascinante e ao mesmo tempo fantástico.  
Durante o período do Brasil Colônia foi frequente em nossas costas a presença destes temidos visitantes. Só que eles não eram figuras tão fabulosas, mas homens de carne e osso. 
No primeiro século de ocupação do território brasileiro, as histórias sobre riquezas e  maravilhas que chegavam na Europa, faziam com que  muitos rumassem  para o Novo Mundo. Eles também queriam uma fatia das riquezas da exploração colonial nas vastas terras recém descobertas. 
A disputa por terras e mares se acirrou quando no final do século XVI  Portugal uniu-se a Coroa Espanhola. A União Ibérica que durou de 1580 a 1860, tornou a Espanha uma potência controlando terras na América, na India  e as rotas comerciais no Oriente. 
A Inglaterra, por sua vez, era comandada por Elisabete I com  sua política de expansão marítima. A rainha dava permissão ou era conivente com seus corsários, para que eles seguissem as rotas rumo ao novo mundo, atacando e saqueando as naus espanholas. Os corsários ingleses eram financiados pela coroa ou pelo capital privado.
É neste contexto que há 420 anos, na manhã de Natal, os habitantes da atual cidade de Santos, em São Paulo, foram surpreendidos pela chegada de invasores ingleses. O corsário, de origem nobre, Thomas Cavendish invadiu e pilhou a vila de Santos no dia 25 de dezembro de 1591, surpreendendo a população que estava assistindo  a  missa de Natal. Na igreja estavam trezentos homens que foram desarmados,  além de mulheres e crianças. Os ingleses saquearam a vila e lá permaneceram dois meses. 
Thomas Cavendish não era um pirata pois não vinha apenas com intenções de cometer saques e assassinatos. Cavendish era um corsário, pois agia sob as ordens e com a  autorização de sua rainha. Suas ações eram fomentadas pelas disputas entre as potências inimigas. Embora  tenha saqueado a vila de Santos ele deveria levar em sua volta para a Inglaterra parte do butim conquistado para a coroa.
Tomas Cavendish foi o terceiro homem a realizar a façanha de circunavegar o globo terrestre. Desta vez, o verdadeiro objetivo da viagem da Thomas Cavendish, era  atravessar novamente o estreito de Magalhães. Nesta empreitada juntavam-se jovens de famílias nobres que desejavam fazer fortuna. Somente a estes  jovens gentlemen era permitida a pilhagem de navios e cidades. Mas sua expedição foi um fracasso e ele teve de retornar para a Inglaterra. O corsário acabou morrendo no meio do caminho na ilha de Ascenção, no meio do oceano Atlantico. Aqui no Brasil, nos lugares por andaram os corsários de Thomas Cavendish, como em Ilhabela, os habitantes procuram até hoje um suposto tesouro enterrado.
Esta história foi relatada nas memórias de um dos homens que acompanhavam Thomas Cavendish, o também inglês Anthony Knivet. Suas memórias intituladas “As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet” publicadas no Brasil pela editora Zahar,  foram organizadas com notas e  introdução da historiadora Sheila Moura Hue. 
Numa narrativa autobiográfica Knivet conta seus dissabores na esquadra de Thomas Cavendish e os quase dez anos que permaneceu no Brasil ao ser abandonado  na ilha de São Sebastião. 
Nas memórias de Anthony Knivet podemos conhecer um pouco da vida e dos percalços daqueles homens que seguiam mar afora em busca de aventuras e fortuna em terras desconhecidas.  Havia que ter muita habilidade para sobreviver aqueles primórdios da colonização do Brasil enfrentando os mais diferentes perigos em meio animais ferozes, plantas venenosas e  índios hostis além de portugueses dispostos a acabar com os invasores de sua colônia. 


domingo, 18 de dezembro de 2011

100 anos da chegada do norueguês Roald Amundsen ao Pólo Sul

 Para ouvir o comentário veiculado no dia 13/12/2011 no programa Cultura na Mesa da FM Cultura 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/3934313

Trilha sonora do comentário: Danza Del Fin Del Día: El Amor Brujo - De Falla 

AO LONGO DA HISTÓRIA O HOMEM TEM BUSCADO SEMPRE DESBRAVAR OS LUGARES MAIS INÓSPITOS DE NOSSO PLANETA./ EM BUSCA DE DESVENDAR MISTÉRIOS E SUPERAR EXTREMOS EXPLORADORES CRUZARAM MARES CHEGARAM A NOVOS CONTINENTES E CAMINHOS, SUPERARAM ALTURAS E PROFUNDEZAS./ DESDE SEMPRE A CURIOSIDADE E A GLÓRIA DE CONQUISTAR LUGARES NUNCA ANTES PISADOS PELO HOMEM TEM LEVADO EXPLORADORES A PÔR SUAS VIDAS EM RISCO E A SUPERAR LIMITES./
NO INÍCIO DO SÉCULO XX ATINGIR O POLO SUL ERA UM DESAFIO ALMEJADO POR DIVERSOS EXPLORADORES./ TRÊS FORAM PROTAGONISTAS DESTA CORRIDA AO PONTO MAIS MERIDIONAL DO PLANETA: ERNEST HENRY SHACKLETON, O INGLÊS ROBERT FALCON SCOTT E O NORUEGUÊS ROALD AMUNDSEN./ O PRIMEIRO BRITÂNICO A TENTAR ALCANÇAR O POLO SUL FOI SCHACKLETON EM 1901 E DEPOIS EM 1907./ MAS EM JANEIRO DE 1909, QUANDO O POLO JÁ ESTAVA MENOS DE 200 QUILÔMETROS TEVE DE DESISTIR E RETORNAR./
AMANHÃ A NORUEGA ESTARÁ COMEMORANDO OS CEM ANOS DA CHEGADA DO PRIMEIRO HOMEM AO PONTO MAIS MERIDIONAL DA TERRA, O POLO SUL: O EXPLORADOR E HERÓI NACIONAL ROALD AMUNDSEN./
A EXPEDIÇÃO COMANDADA POR AMUNDSEN PARTIU EM OUTUBRO DE 1911./ ERAM QUATRO HOMENS, QUATRO TRENÓS E 48 CÃES, CARREGANDO MANTIMENTOS E EQUIPAMENTOS./
AO MESMO TEMPO QUE O GRUPO DE AMUNDSEN RUMAVA PARA O POLO SUL OUTRA EXPEDIÇÃO LIDERADA PELO BRITÂNICO ROBERT FALCON SCOTT, TAMBÉM TENTAVA ALCANÇÁ-LO./
MAS ROALD AMUNDSEN QUE JÁ TINHA EXPERIÊNCIA COM AS BAIXAS TEMPERATURAS DAS REGIÕES POLARES E HAVIA ESTUDADO DURANTE MESES A REGIÃO, MONTOU UMA ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA O DESAFIO DAS LONGAS DISTÂNCIAS COM TEMPERATURAS QUE CHEGAVAM AOS 50 GRAUS NEGATIVOS./ AO CONTRÁRIO DE SCOTT QUE LEVOU PÕNEIS, AMUNDSEN LEVOU GRANDE NÚMERO DE CÃES QUE SERVIRAM COMO ALIMENTO TAMBÉM./ UTILIZOU ESQUIS E FOI CAUTELOSO NO MOMENTO DE PROSSEGUIR COM A EXPEDIÇÃO./
…...................
ROALD AMUNDSEN DEPOIS DE PERCORRER MIL E TREZENTOS QUILÔMETROS NO GELO, CHEGOU AO POLO SUL NO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1911./ DEIXOU, JUNTO A BANDEIRA DA NORUEGA, PROVISÕES PARA SEU COLEGA E ADVERSÁRIO ROBERT SCOTT QUE DEVERIA CHEGAR NAQUELE PONTO SEMANAS DEPOIS./
A EXPEDIÇÃO DE SCOTT NÃO FOI BEM SUCEDIDA./ O MORAL DO GRUPO INGLÊS FICOU ABALADO AO ALCANÇAR O PONTO EM QUE AMUNDSEN DEIXOU SUA BANDEIRA, E CONSTATAR QUE NÃO TINHAM SIDO OS PRIMEIROS A CHEGAR./ O GRUPO DE SCOTT NÃO SOBREVIVEU AO CAMINHO DE VOLTA./ ELE E SEUS HOMENS MORRERAM NO CAMINHO DE FOME E DE FRIO./
ALGUNS CONTESTAM A VITÓRIA DE AMUNDSEM E DIZEM QUE ELE NÃO SABIA COM PRECISÃO COMO SCOTT ONDE ERA EXATAMENTE O POLO./ DE QUALQUER MODO, ELE CONSEGUIU QUE SUA AVENTURA FOSSE BEM SUCEDIDA E VOLTOU VIVO DE LÁ./
….........
ROALD AMUNDSEN VIROU HERÓI AO SER O PRIMEIRO HOMEM A ATINGIR O PÓLO SUL./ ANTES DE CONQUISTAR SUA PROEZA, ELE JÁ HAVIA REALIZADO PELA PRIMEIRA VEZ A TRAVESSIA DA PASSAGEM NOROESTE LIGANDO OS OCEANOS ATLÂNTICO E PACÍFICO, NO NORTE DO CANADÁ./ AMUNDSEN TAMBÉM SOBREVOOU O ÁRTICO EM UM DIRIGÍVEL VOANDO SOBRE ÁREAS ATÉ ENTÃO DESCONHECIDAS./
EM JUNHO DE 1928 ROALD AMUNDSEN PARTIU DA NORUEGA COM UM HIDROAVIÃO E UMA EQUIPE DE CINCO PESSOAS NA TENTATIVA DE RESGATAR O ITALIANO UMBERTO NOBILE QUE ESTAVA DESAPARECIDO NO ÁRTICO./ UMBERTO ACABOU SENDO RESGATADO POR UM AVIÃO SUECO./ ENQUANTO ISSO O HIDROAVIÃO DE AMUNDSEN SUMIA NO ÁRTICO./ O CORPO DE ROALD AMUNDSEN NUNCA FOI ENCONTRADO./ SEUS RESTOS MORTAIS FICARAM NAS TERRAS GELADAS QUE HAVIA EXPLORADO./ AMUNDSEN MORREU HEROICAMENTE COMO UM LEGÍTIMO EXPLORADOR EM UMA DAS TERRAS GELADAS QUE LHE DERAM GLÓRIA E LHE TROUXERAM A IMORTALIDADE./
PARA O CULTUR A NA MESA
DENISE OGNIBENI

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dawson Ilha 10 e o Golpe Militar no Chile 1973

Para escutar o comentário veiculado no dia 06/12/2011 no programa Cultura na Mesa da FM Cultura, 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/3784101
Músicas do comentário: Inti Illimani - Canción del Poder Popular  e             Pablo Milanés - Yo Pisaré las Calles Nuevamente
..............



domingo, 4 de dezembro de 2011

Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino

Dia 29 de novembro foi instituído pela ONU em 1977, como o Dia de Solidariedade ao Povo Palestino.
Trinta anos antes, em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas votou o plano de partilha da Palestina em dois territórios: um Estado judeu e outro árabe. A população palestina não foi consultada pela ONU sobre esta decisão. Em 14 de maio de 1948 foi fundado o Estado de Israel.
Já o Estado Palestino, conforme prometia a ONU, nunca saiu do papel. Os palestinos foram expulsos em massa de sua terras. Enviados para campos de refugiados, vivendo precariamente, constituídos como verdadeiras prisões, de onde só podem sair com autorização do exército israelense.
O conflito árabe-israelense é bastante complexo para ser tratado em poucas palavras. No entanto em uma breve análise fica evidente o quanto ele foi instigado pelas grandes potências, como Estados Unidos e Inglaterra. Países interessados em manter o controle desta região crucial, entre outros motivos, por sua produção de petróleo. Fornecendo armamentos e dinheiro, fomentaram os ódios e a violência. Há mais de 60 anos os conflitos perduram e dificilmente chegarão ao seu final tão cedo.
Chega as locadoras o documentário Budrus da brasileira de origem libanesa, Julia Bacha. Budrus já recebeu mais de 15 prêmios em diversos festivais internacionais. Dentre eles, recebeu em 2010, o segundo prêmio do público no Festival Internacional de Berlim. Budrus também foi ovacionado no Festival de Tribeca nos Estados Unidos, onde recebeu uma menção honrosa.
A idéia do documentário surgiu quando Julia Bacha foi convidada para coordenar o núcleo de cinema da Just Vision uma organização não governamental constituída de uma rede internacional de comunicadores e educadores. A Just Vision tem como objetivo fornecer mídias informativas que sejam uma alternativa as veiculadas pelos grandes grupos internacionais de comunicação, considerando que a grande mídia internacional está comprometida com interesses econômicos e políticos de países ricos.
A organização se propõe divulgar iniciativas pacifistas de israelenses e palestinos, nesta que é uma das regiões mais conflituosas do planeta.
Segunda Julia Bacha, diretora do documentário Budrus, o objetivo de seu trabalho não é panfletário mas sim contar a história toda, com seus problemas, dificuldades e mostrar o que está ou não funcionando.
O documentário mostra a resistência da população do pequeno vilarejo de Budrus, entre a Cisjordânia e Israel, quando os israelenses iniciam a construção de um muro de separação.
Este muro começou a ser construído dentro do território palestino, não respeitando as fronteiras estipuladas pelo acordo de 1967.
Além de tomar parte de suas terras, a construção do muro destruiria oliveiras históricas. As oliveiras que existem nos territórios palestinos são sua fonte de vida e sustento. Algumas foram plantadas há mais de cem anos. Para o povo palestino estas árvores tem um significado que vai além do econômico. Elas são como membros de suas próprias famílias. Além disso, o muro dividiria também o cemitério local ao meio e ficaria a poucos metros da escola.
O movimento de protesto pacífico em Budrus acabou por ter a participação inusitada de facções palestinas rivais como a Fatah e o Hamas e o apoio efetivo de jovens ativistas israelenses em uma surpreendente cooperação.
Ao final de mais de 50 passeatas, ao longo de dez meses, Israel modificou o traçado do muro, aproximando-se dos marcos territoriais de 1967.
Segundo Julia Bacha, diretora de Budrus, o desfecho do movimento, registrado em seu filme, faz com que que pequenas vitórias como essa, incentivam as pessoas das A diretora de Budrus acredita que existem milhares de pessoas hoje dispostas a lutar pelo fim da violência e da ocupação, preservar os direitos humanos e promover a reconciliação.
Podemos assistir no premiado documentário Budrus, a luta pacífica de palestinos por seus direitos, com esperança em um futuro onde os dois povos possam conviver.
Um difícil jogo onde as forças políticas internacionais, em função de seus interesses, continuam impedindo os acordos de paz entre povos, não só na Palestina, como nas mais diferentes regiões do planeta.
Para o cultura na mesa
Denise Ognibeni
http://www.baixa.la/arquivo/1590819

Música do comentário: "Time to cryout from Jerusalem" de Wissam Murad - CD "A Time to Cry a Lament Over Jerusalem"

Padre Antônio Vieira Jesuíta do Rei


Foi lançado recentemente o livro do historiador Ronaldo Vainfas "Antônio Vieira Jesuíta do Rei", da editora Companhia das Letras.
                                                
Este livro faz parte da coleção Perfis Brasileiros que conta com trabalhos de conceituados historiadores falando de grandes personalidades da História do Brasil. Dentre elas Dom Pedro I, Dom Pedro II, Castro Alves, Rondon, Getúlio Vargas e Joaquim Nabuco.
O padre Antônio Vieira foi uma personalidade ímpar no Brasil Colônia. Seus sermões são obras marcantes da língua portuguesa e da retórica. Padre Vieira era um luso-brasileiro, nascido em Portugal em 1608, que veio para o Brasil ainda bem jovem onde viveu na Bahia muitos anos. Se formou jesuíta, tornando-se orador, missionário e político.(...) Para ouvir este comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa da rádio FM Cultura 107,7 clique aqui:http://www.baixa.la/arquivo/6696909
Música do comentário: Música de André da Silva Gomes - CD "Ofertórios"

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Há 90 anos morria a Princesa Isabel



Há noventa anos, no dia 14 de novembro de 1821, no Castelo de D’Eu, na Normandia, morria a Princesa Isabel, que ficou conhecida popularmente como a Redentora.
Filha de Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, nasceu no Rio de Janeiro no dia 29 de julho de 1846, no Palácio de São Cristóvão.
Seu irmão mais velho, Dom Afonso, primogênito de Dom Pedro II, morreu precocemente. Isabel tornou-se então a herdeira do trono. Em 1847 nasceu sua irmã Dona Leopoldina. Um ano depois nasceria o segundo menino da família, Dom Pedro Afonso, que também morreria ainda pequeno ficando as duas princesas as únicas descendentes de Dom Pedro II e amigas inseparáveis.

Isabel teve uma educação voltada a prepará-la para seu papel como princesa e herdeira do trono. Dom Pedro escolheu como preceptora das princesas a Condessa de Barral. (...).
Para ouvir o comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa da rádio FM Cultura 107,7 clique aqui:   
http://www.baixa.la/arquivo/9745391


Música utilizada  no comentário: "Nos braços de Isabel" - Paulinho Moska

115 anos do início da Guerra de Canudos



Este mês está completando 115 anos do início da Guerra de Canudos. Em outubro de 1896 as tropas do exército da República rumaram para Belo Monte, na Bahia, com o intento de acabar com o Arraial de Canudos onde viviam mais de 25 mil seguidores do beato Antônio Conselheiro. Assim como outras figuras da mítica nordestina, como Lampião e padre Cícero, Antônio Conselheiro tinha uma história controversa...(...). Para escutar o comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa na rádio FM Cultura 107,7 clique aqui:   http://www.baixa.la/arquivo/4493908

                                          Conselheiro morto

Música utilizada no comentário: Valdir Teles e Fenelon Dantas - "Antonio Conselheiro" (Repente)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Roger Casement - o irlandês que viveu na África e no Brasil e lutou pelos Direitos Humanos e pela independência da Irlanda


Para ouvir o comentário veiculado no programa Cultura na Mesa, na FM Cultura 107,7, no dia 01/11/2011, clique no link : http://www.baixa.la/arquivo/7129534
Trilho sonora do comentário: The Lonely Banna Strand (The Ballad of Roger Casement) - letra: autor desconhecido. 

Livro "Roger Casement no Brasil: a Borracha, a Amazônia e o Mundo Atlântico 1884-1916"    do historiador Angus Mitchell. Biografia com fotos e partes de seus diários. Publicado com apoio da Cátedra de Estudos Irlandeses da USP.



Romance do Prêmio Nobel de Literatura 2010, Mario Vargas Llosa, sobre a vida de Roger Casement: "O Sonho do Celta", Editora Alfaguara, 2011.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Corações Sujos


Em 1945, quando a Segunda Guerra acabou, havia no Brasil uma grande colônia japonesa, a maioria em São Paulo e no Paraná. Os súditos do imperador Hiroíto, afastados de sua terra natal, negaram-se acreditar nas notícias da rendição japonesa. Dentro da colônia, uma sociedade secreta chamada Shindo Renmei promovia a propaganda da vitória japonesa e perseguia os que acreditavam na capitulação, chamando-os de derrotistas e corações sujos.
Os fanáticos da Shindo Renmei perseguiram seus conterrâneos e causaram um clima de terror e mortes na colônia japonesa dos anos 40.
Esta história, ficou conhecida quando o jornalista Fernando Morais lançou em 2000 seu livro Corações Sujos, onde pesquisou a trajetória da Shindo Renmei e os acontecimentos do período.
Agora, em breve chegará aos cinemas o filme de Vicente Amorim baseado no livro de Fernando Morais e também intitulado Corações Sujos. O filme, embora seja uma história de amor, tendo como pano de fundo a questão da Shindo Renmei, trás para um público maior, tanto aqui no Brasil como no próprio Japão, esta história ainda pouco conhecida. (....)
Para ouvir o comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa da FM Cultura, 107,7, no dia 26/10/2011, acesse aqui: http://www.baixa.la/arquivo/3193533   

sábado, 22 de outubro de 2011

Ano do Bicentenário da Independência Uruguaia

No dia 24/05/2011 foi veiculado na rádio FM Cultura 107,7 o comentário sobre o  Bicentenário da Independência do Uruguai. Para escutá-lo clique aqui:http://www.baixa.la/arquivo/9350938

Imigração Japonesa no Brasil

O próximo comentário do Cultura na Mesa do dia 24/10 será sobre o o livro de Fernando Morais que inspirou o filme, que breve chega aos cinemas, Corações Sujos, sobre a associação Shindo Renmei na colônia japonesa nos anos 40.


Relacionado ao tema - o comentário de 14/06/2011, sobre a Imigração Japonesa no Brasil veiculado no programa Cultura na Mesa - na FM Cultura, 107,7 - Clique abaixo para escutar:
http://www.baixa.la/arquivo/8855370

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nova coleção de História do Brasil




Foi lançada recentemente a coleção intitulada História do Brasil Nação que abarca o período da história do nosso país que vai de 1808 a 2010. A coleção está sendo realizada numa parceria entre a editora Objetiva e a Fundación Mapfre. Ela faz parte de um grande projeto da instituição espanhola Fundación Mapfre intitulado América Latina na História Contemporânea e que tem como objetivo contar de forma acessível e inovadora a trajetória da América Latina partindo das independências locais.
Dez países já estão incluídos no projeto e possuem suas edições publicadas.
Mais de 400 especialistas participam deste projeto cultural e cada país tem autonomia para organizar a produção de sua coleção.
Na coleção brasileira, que contará com 6 volumes, participam 28 conceituados autores. A coleção sobre a História Do Brasil é coordenada por Lilia Moritz Schwarcz e estará completa até 2013. 
O primeiro volume que chegou às livrarias, intitulado Crise Colonial E Independência: 1808 – 1830, é coordenado pelo Historiador Alberto Da Costa e Silva e conta com capítulos que abarcam os temas: população e sociedade, vida política, o Brasil no mundo, o processo econômico e cultura. Os autores deste primeiro volume são Lilia Moritz Schwarcz, Alberto Da Costa E Silva, Lucia Bastos Pereira Das Neves, Rubens Ricupero e Jorge Caldeira. (.....)
Para acessar o comentário completo veiculado na rádio FM Cultura 107,7 no programa Cultura na Mesa do dia 11/10/2011 clique abaixo:

Trilha sonora do comentário: música "História da Corte" do CD "Mosaico" de Toquinho - pesquisa Luis Henrique Fontoura

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

81 anos da Revolução de 30 e lançamento em DVD dos documentários de Eduardo Escorel "Era Vargas"


Para escutar o comentário, veiculado na rádio FM Cultura 107,7, no dia 04/10/2011, no programa Cultura na Mesa, clique abaixo:
http://www.baixa.la/arquivo/5514614
Trilha sonora do comentário:
Música "Ge-Gê" ou "Seu Getúlio" de Lamartine Babo de 1931, interpretada pelo Almirante e o bando Tangarás (Noel Rosa, Braguinha, Alvinho e Henrique Brito)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Biografia em quadrinhos de Fidel Castro

Mês passado, no dia 13 de agosto, o líder cubano Fidel Castro completou 85 Anos. Embora afastado da vida pública há cinco anos por problemas de saúde, após ter governado Cuba por 49 anos, Fidel ainda é uma figura importante para o regime cubano.
Líder revolucionário da guerrilha que, a partir da Sierra Maestra, tomou a ilha de Cuba e depôs o ditador Fulgêncio Batista, Fidel Castro assumiu o poder em janeiro de 1959.
Desde 2006, após uma cirurgia da qual não se recuperou muito bem, ele foi afastando-se do governo e em 2008 passou o poder a seu irmão Raul Castro. Aposentado em casa, Fidel dedica-se atualmente a escrever artigos sobre problemas mundiais, divulgados na imprensa oficial cubana.
Nas últimas semanas correram vários rumores especulando sobre a morte de Fidel Castro.(...)
Para ouvir o comentário completo veiculado na rádio FM Cultura 107,7, no dia 27/09/2011, no programa Cultura na Mesa, clique aqui:
http://www.baixa.la/arquivo/1137351
Trilha sonora do comentário:
"Al' Carretero" - do CD "Congo to Cuba" - Chico Alvarez - pesquisa de Marta Schmitt

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Lampião o bandido herói brasileiro


Está sendo lançado este mês o livro Lampião Violência e Esperteza da pesquisadora da fundação Casa de Rui Barbosa, Isabel Lustosa. Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião,  foi o mais famoso cangaceiro de todos os tempos. Transformado hoje num mito nacional, Lampião liderou um bando de cangaceiros realizando ataques por toda a região nordeste incluindo sete estados e deixando um rastro de violência e medo. Hoje ele é um mito nacional, cantado em versos, inspirando a literatura, o cinema e todas as demais artes. Lampião e seu bando foram fotografados e filmados por Benjamin Abrahão, que retratou a rotina dos cangaceiros durante seis meses em 1936.
Em seu livro Lampião Violência e Esperteza, Isabel Lustosa, em uma narrativa bastante didática, apresenta a biografia deste que é considerado um símbolo de coragem, cabra macho e vingador do sertão pobre.
Na verdade Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, com seu bando, ao longo de mais de vinte anos matou de forma fria e muitas vezes com requintes de crueldade pais de família e jovens rapazes, e até mesmo famílias inteiras. Violentou mulheres, castrou homens, torturou e maltratou velhos, arrasou vilas e propriedades rurais. Lampião e seu bando enterravam gente viva, cortavam cabeças, marcavam com ferro em brasa o rosto de moças que considerassem vestidas de forma inadequada.
A ousadia de lampião não tinha limites e ele chegou a propor em carta ao governador de pernambuco, em 1926, que o Estado fosse dividido em dois, metade ficando sob seu comando, passando ele a ser o “governador do sertão”.
Embora Lampião tenha sido transformado, a partir dos anos 60, em símbolo de justiça social, o bom bandido que lutava contra a opressão, na verdade ele só se manteve em ação por tanto tempo, não só devido a sua astúcia, mas principalmente por que servia a classe dominante (.....)
Para ouvir o comentário completo clique aqui: 
http://www.baixa.la/arquivo/9749054
Comentário veiculado na FM Cultura 107,7 no dia 13/09/2011 no programa Cultura na Mesa
Trilha sonora do comentário - Trio Cangaço - "Lamento Nordestino"
Imagens retiradas do Google Imagens.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Histórias do Brasil - Série da TV Brasil

A TV Brasil está com uma série de documentários dramatizados  que contam partes da história do Brasil, desde antes do descobrimento até os dias atuais. As narrativas dramáticas ambientadas em dez períodos da nossa história são intercaladas com comentários de historiadores e professores de diferentes universidades brasileiras. Os micro-documentários forma realizados numa parceria entre a Revista de História da Biblioteca Nacional e a produtora Conspiração Filmes.
No total são dez docudramas, com 25 minutos cada, que narram fatos ocorridos desde o primeiro contato dos índios com europeus, passando pelo cotidiano dos escravos no engenho; a cobiça pelo ouro; a guerra pelo açúcar; a Guerra do Paraguai; o Estado Novo até a construção de Brasília.
Para ler a matéria sobre o tema veiculada na página da Revista de História da Biblioteca Nacional acesse:
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/na-rhbn/passado-revisto-na-televisao
Para assistir aos capítulos acesse:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A China após 35 anos da morte de Mao Tsé-Tung


No dia 09 de setembro de 1976 morria o líder maior da China comunista, Mao Tsé-Tung. Passados 35 anos de sua morte hoje a China é a segunda potência econômica mundial superando o Japão. Mas a China herdada por Mao em 1949 era bem diferente.
Na década de 40 do século XX a China entrou num período conturbado com interferências estrangeiras, guerra civil e desintegração. Um partido nacionalista o Kuomintang ou KMT, tentava governar o país e controlar os generais. Em 1925 seu líder era Chiang Kai-Shek. O Partido Comunista Chinês surge em 1921 inicialmente cooperando com o Kuomintang. Ambos lutaram contra a invasão japonesa da China em 1937. Mais tarde o KMT tentou exterminar os comunistas. Estes sob a liderança de Mao Tsé-Tung deram início ao que ficou conhecido como "A Longa Marcha" – percorrendo quase 10 mil quilômetros de 1934 a 1935 criando uma base de poder no norte da China e em 1949 Mao Tsé-Tung assumiu o controle de toda a China permanecendo seu líder até sua morte em 1976. (...)

Para ouvir o comentário completo clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/945733

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sugestão de leitura - HQ e História dá uma boa mistura!

Parece que os tempos de Fidel Castro estão prestes a chegar ao seu final. O líder cubano está novamente em um estado bastante crítico de saúde. Para quem não acompanhou a história de Cuba e Fidel vale conferir o livro  CASTRO, uma biografia em quadrinhos, de um dos mais premiados quadrinistas alemães da atualidade Reinhard Kleist. A tradução para o português foi feita por dois professores da UFRGS. Michael Korfmann é Prof. de Literatura Alemã e Margit Neumann é membro da Sociedade para o Fomento e a Pesquisa da Língua Alemã da UFRGS.
Reinhardt Kleist é autor também das HQs: Johnny Cash - uma biografia (graphic novel premiada) e Elvis - biografia do rei do rock em quadrinhos.



Belo trabalho. Confira!

190 anos do nascimento de Anita Garibaldi


Há 190 anos nascia Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi. São poucas as informações confiáveis sobre ela. Sua cidade natal, segue sendo uma polêmica: teria sido Lages ou Laguna? Ambas cidades reivindicam este título. Sua verdadeira imagem é conhecida apenas por um pequeno retrato pintado pelo artista italiano Gaetano Gallino. Mas a bravura desta mulher nascida em 30 de agosto de 1821, em Santa Catarina, é fato incontestável.
Anita Garibaldi foi uma figura ímpar em pleno século XIX, em uma sociedade onde as mulheres pouco podiam participar ativamente.(...)

Para ouvir o comentário completo veiculado na rádio FM Cultura de Porto Alegre, 107,7 clique:
http://www.baixa.la/arquivo/8516787

Trilha sonora do comentário: Anita Garibaldi - Monica Ramos


       O jornalista Paulo Markun escreveu uma excelente biografia de Anita Garibaldi publicada pela editora do Senac e que já está em sua 6° edição.
                                                Vale conferir!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Agosto na História do Brasil e os 35 anos da morte de JK

Costuma-se dizer que agosto é o mês do desgosto. Para a história do Brasil agosto é um mês, senão de desgosto, no mínimo marcado por momentos bastantes controversos.
Nesta semana três datas remetem a momentos impactantes na vida política do país.
No dia 24 de agosto de 1954 Getúlio Vargas se suicidava com um tiro no peito.
Em 25 de agosto de 1961, Leonel Brizola levantava o país na campanha da Legalidade, após a tentativa de golpe militar que pretendia impedir a posse de Jango na presidência da República.
Foi também em agosto de 1976, no dia 22, que o ex-presidente Juscelino Kubitschek morreria em um acidente automobilístico (...).
Para ouvir o comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa de 23/08/2011- na FM Cultura 107,7 - clique abaixo:
http://www.baixa.la/arquivo/2743449

Trilha sonora do comentário:
Peixe Vivo - Inezita Barroso; Presidente Bossa Nova - Juca Chaves; Peixe Vivo (Instrumental) - Wagner Tiso e Zé Renato.

DICA:
Assista o documentário de Silvio Tendler, OS ANOS JK. Uma trajetória política. Realizado em 1980, este documentário já é um clássico! Confira em DVD.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

490 anos da tomada de Tenochtitlán por Hernán Cortéz


Há 490 anos Hernán Cortez tomava a cidade de Tenochtitlán e iniciava a conquista do México. Após meses de lutas finalmente em 13 de agosto de 1521, os Astecas se rendiam aos espanhóis.
A Conquista do México pelos espanhóis figura como uma das partes mais sangrentas e controversas da história da América.
A brutalidade de Cortez e seus homens entrou para a história junto com a glória de suas conquistas.
Ainda hoje pesquisadores discutem se Cortez deveria ser visto como um conquistador ou como um verdadeiro genocida...

Para ouvir o comentário completo clique aqui:
http://www.baixa.la/arquivo/3695869

Trilha sonora do comentário: "Cortez the Killer"- Neil Young


Para quem se interessa por este tema, foi lançado recentemente pela editora Contexto, na série Guerreiros, o livro do professor de história, mestre pela unicamp, Marcus Vinícus de Morais, intitulado "Hernán Cortez – civilizador ou genocida?".
O livro não se propõe a ser apenas uma biografia. Numa narrativa clara e bem construída, ele nos leva a seguir os caminhos percorridos pelo conquistador que determinaram o fim do império Asteca e o início do que viria a ser o México dos dias atuais.


(Comentário veiculado na rádio FM Cultura 107,7, no programa Cultura na Mesa de 16/08/2011)  

domingo, 14 de agosto de 2011

A estrada de ferro Madeira Mamoré e o livro Trilhos na Selva


A construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, no início do século XX, em plena selva amazônica, foi um empreendimento que gerou muitas histórias dramáticas e lendárias.
Milhares de trabalhadores foram levados para o coração da floresta, lugar inóspito e perigoso, para construir 366 quilômetros de trilhos.
A epopéia para a construção da ferrovia que ligava a cidade de Porto Velho em Rondônia a fronteira com a Bolívia, ficou mais conhecida pelo público após ter sido tema de escola de samba em 1997 e virado seriado de TV em 2001 baseado no romance "Mad Maria" de Márcio Souza.
A saga da construção, em meio a selva amazônica, de uma ferrovia que servisse de corredor para a Bolívia e Brasil poderem exportar seus produtos para a Europa, principalmente a borracha, causou a morte de cerca de 10 mil trabalhadores e fez com que ela ficasse mais conhecida como a ferrovia do diabo.
Chega este mês nas livrarias "Trilhos na Selva" de Rose e Gary Neeleman, um casal de americanos que viveu sete anos no Brasil. Gary Neeleman é jornalista, foi vice-presidente para a América Latina da United Press e consultor do Washington Post...

Para ouvir o comentário completo clique aqui:  
http://www.baixa.la/arquivo/4246644

Na trilha sonora do comentário:
"Madeira Mamoré " de Marlui Miranda e "O Trenzinho Caipira" de Villa-lobos, em duas versões: pela OSPPM(Cohen, Tibiriçá) e Egberto Gismonti.
Pesquisa musical: Luis Henrique Mazzini Fontoura e Denise Ognibeni
(Comentário de Denise Ognibeni do dia 02/08/2011 na rádio FM Cultura 107,7 para o programa Cultura na Mesa, que vai ao ar de segunda a sexta do meio dia as 13h.) 

Guerra Civil Espanhola - 75 anos


Há 75 anos iniciava um dos mais sangrentos conflitos do século XX, a Guerra Civil Espanhola.
Entre os dias 17 e 19 de julho de 1936, militares apoiados pela ala conservadora espanhola tentaram um golpe contra a República legitimamente estabelecida.
A partir daí iniciaria uma guerra civil violenta e apaixonada, que só chegaria ao fim em 1939, com a capitulação dos republicanos e a subida ao poder da ditadura de Francisco Franco.
A Espanha só se veria livre do franquismo em 1975, quase 40 anos depois de iniciada a guerra.
A Guerra Civil Espanhola ficou conhecida como a antesala para a II Guerra Mundial. Nela as forças nazi-fascistas testaram seu poder de fogo, suas táticas militares e abriram caminho para o que seria o pior conflito do século XX...
Para escutar o comentário completo clique aqui:   http://www.baixa.la/arquivo/6378938

Trilha sonora do comentário: "Ay, Carmela!" - (ou Viva la Quinta Brigada) - composição popular
Trilha sonora do filme "Ay, Carmela" de Carlos Saura.
Pesquisa musical: Luis Henrique Mazzini Fontoura.
(comentário de Denise Ognibeni veiculado em 19/07/2011 na rádio FM Cultura 107,7 - no programa "Cultura na Mesa").

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Comentário sobre 16 anos do Massacre de Srebrenica - Programa Cultura na Mesa - FM Cultura - 12/07/2011

Para ouvir comentário clique abaixo: 
http://www.baixa.la/arquivo/656425

Trilha sonora do comentário:
"Miss Sarajevo" - U2



Capa do livro "Área de segurança Gorazde- a Guerra da Bósnia Oriental 1992-1995" de Joe Sacco - Jornalismo em quadrinhos da melhor qualidade. Leitura agradável e belos desenhos sobre um tema complexo. Vale também conferir outro clássico do autor: "Palestina, uma nação ocupada".