quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A tomada da Vila de Santos em 1491 pelo corsário Thomas Cavendish e o relato de Anthony Knivet




Para escutar o comentário veiculado no dia 20/12/2011 no programa Cultura na Mesa da rádio  FM Cultura 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/8452899
Trilha sonora do comentário: "Corsário" de João Bosco; fragmento da trilha sonora do filme "Piratas do Caribe".
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As histórias de piratas e corsários, singrando mares em busca de tesouros em terras distantes, povoam a nossa  imaginação desde que somos pequenos. Milhares de livros, filmes e documentários abordam este tema fascinante e ao mesmo tempo fantástico.  
Durante o período do Brasil Colônia foi frequente em nossas costas a presença destes temidos visitantes. Só que eles não eram figuras tão fabulosas, mas homens de carne e osso. 
No primeiro século de ocupação do território brasileiro, as histórias sobre riquezas e  maravilhas que chegavam na Europa, faziam com que  muitos rumassem  para o Novo Mundo. Eles também queriam uma fatia das riquezas da exploração colonial nas vastas terras recém descobertas. 
A disputa por terras e mares se acirrou quando no final do século XVI  Portugal uniu-se a Coroa Espanhola. A União Ibérica que durou de 1580 a 1860, tornou a Espanha uma potência controlando terras na América, na India  e as rotas comerciais no Oriente. 
A Inglaterra, por sua vez, era comandada por Elisabete I com  sua política de expansão marítima. A rainha dava permissão ou era conivente com seus corsários, para que eles seguissem as rotas rumo ao novo mundo, atacando e saqueando as naus espanholas. Os corsários ingleses eram financiados pela coroa ou pelo capital privado.
É neste contexto que há 420 anos, na manhã de Natal, os habitantes da atual cidade de Santos, em São Paulo, foram surpreendidos pela chegada de invasores ingleses. O corsário, de origem nobre, Thomas Cavendish invadiu e pilhou a vila de Santos no dia 25 de dezembro de 1591, surpreendendo a população que estava assistindo  a  missa de Natal. Na igreja estavam trezentos homens que foram desarmados,  além de mulheres e crianças. Os ingleses saquearam a vila e lá permaneceram dois meses. 
Thomas Cavendish não era um pirata pois não vinha apenas com intenções de cometer saques e assassinatos. Cavendish era um corsário, pois agia sob as ordens e com a  autorização de sua rainha. Suas ações eram fomentadas pelas disputas entre as potências inimigas. Embora  tenha saqueado a vila de Santos ele deveria levar em sua volta para a Inglaterra parte do butim conquistado para a coroa.
Tomas Cavendish foi o terceiro homem a realizar a façanha de circunavegar o globo terrestre. Desta vez, o verdadeiro objetivo da viagem da Thomas Cavendish, era  atravessar novamente o estreito de Magalhães. Nesta empreitada juntavam-se jovens de famílias nobres que desejavam fazer fortuna. Somente a estes  jovens gentlemen era permitida a pilhagem de navios e cidades. Mas sua expedição foi um fracasso e ele teve de retornar para a Inglaterra. O corsário acabou morrendo no meio do caminho na ilha de Ascenção, no meio do oceano Atlantico. Aqui no Brasil, nos lugares por andaram os corsários de Thomas Cavendish, como em Ilhabela, os habitantes procuram até hoje um suposto tesouro enterrado.
Esta história foi relatada nas memórias de um dos homens que acompanhavam Thomas Cavendish, o também inglês Anthony Knivet. Suas memórias intituladas “As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet” publicadas no Brasil pela editora Zahar,  foram organizadas com notas e  introdução da historiadora Sheila Moura Hue. 
Numa narrativa autobiográfica Knivet conta seus dissabores na esquadra de Thomas Cavendish e os quase dez anos que permaneceu no Brasil ao ser abandonado  na ilha de São Sebastião. 
Nas memórias de Anthony Knivet podemos conhecer um pouco da vida e dos percalços daqueles homens que seguiam mar afora em busca de aventuras e fortuna em terras desconhecidas.  Havia que ter muita habilidade para sobreviver aqueles primórdios da colonização do Brasil enfrentando os mais diferentes perigos em meio animais ferozes, plantas venenosas e  índios hostis além de portugueses dispostos a acabar com os invasores de sua colônia. 


domingo, 18 de dezembro de 2011

100 anos da chegada do norueguês Roald Amundsen ao Pólo Sul

 Para ouvir o comentário veiculado no dia 13/12/2011 no programa Cultura na Mesa da FM Cultura 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/3934313

Trilha sonora do comentário: Danza Del Fin Del Día: El Amor Brujo - De Falla 

AO LONGO DA HISTÓRIA O HOMEM TEM BUSCADO SEMPRE DESBRAVAR OS LUGARES MAIS INÓSPITOS DE NOSSO PLANETA./ EM BUSCA DE DESVENDAR MISTÉRIOS E SUPERAR EXTREMOS EXPLORADORES CRUZARAM MARES CHEGARAM A NOVOS CONTINENTES E CAMINHOS, SUPERARAM ALTURAS E PROFUNDEZAS./ DESDE SEMPRE A CURIOSIDADE E A GLÓRIA DE CONQUISTAR LUGARES NUNCA ANTES PISADOS PELO HOMEM TEM LEVADO EXPLORADORES A PÔR SUAS VIDAS EM RISCO E A SUPERAR LIMITES./
NO INÍCIO DO SÉCULO XX ATINGIR O POLO SUL ERA UM DESAFIO ALMEJADO POR DIVERSOS EXPLORADORES./ TRÊS FORAM PROTAGONISTAS DESTA CORRIDA AO PONTO MAIS MERIDIONAL DO PLANETA: ERNEST HENRY SHACKLETON, O INGLÊS ROBERT FALCON SCOTT E O NORUEGUÊS ROALD AMUNDSEN./ O PRIMEIRO BRITÂNICO A TENTAR ALCANÇAR O POLO SUL FOI SCHACKLETON EM 1901 E DEPOIS EM 1907./ MAS EM JANEIRO DE 1909, QUANDO O POLO JÁ ESTAVA MENOS DE 200 QUILÔMETROS TEVE DE DESISTIR E RETORNAR./
AMANHÃ A NORUEGA ESTARÁ COMEMORANDO OS CEM ANOS DA CHEGADA DO PRIMEIRO HOMEM AO PONTO MAIS MERIDIONAL DA TERRA, O POLO SUL: O EXPLORADOR E HERÓI NACIONAL ROALD AMUNDSEN./
A EXPEDIÇÃO COMANDADA POR AMUNDSEN PARTIU EM OUTUBRO DE 1911./ ERAM QUATRO HOMENS, QUATRO TRENÓS E 48 CÃES, CARREGANDO MANTIMENTOS E EQUIPAMENTOS./
AO MESMO TEMPO QUE O GRUPO DE AMUNDSEN RUMAVA PARA O POLO SUL OUTRA EXPEDIÇÃO LIDERADA PELO BRITÂNICO ROBERT FALCON SCOTT, TAMBÉM TENTAVA ALCANÇÁ-LO./
MAS ROALD AMUNDSEN QUE JÁ TINHA EXPERIÊNCIA COM AS BAIXAS TEMPERATURAS DAS REGIÕES POLARES E HAVIA ESTUDADO DURANTE MESES A REGIÃO, MONTOU UMA ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA O DESAFIO DAS LONGAS DISTÂNCIAS COM TEMPERATURAS QUE CHEGAVAM AOS 50 GRAUS NEGATIVOS./ AO CONTRÁRIO DE SCOTT QUE LEVOU PÕNEIS, AMUNDSEN LEVOU GRANDE NÚMERO DE CÃES QUE SERVIRAM COMO ALIMENTO TAMBÉM./ UTILIZOU ESQUIS E FOI CAUTELOSO NO MOMENTO DE PROSSEGUIR COM A EXPEDIÇÃO./
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ROALD AMUNDSEN DEPOIS DE PERCORRER MIL E TREZENTOS QUILÔMETROS NO GELO, CHEGOU AO POLO SUL NO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1911./ DEIXOU, JUNTO A BANDEIRA DA NORUEGA, PROVISÕES PARA SEU COLEGA E ADVERSÁRIO ROBERT SCOTT QUE DEVERIA CHEGAR NAQUELE PONTO SEMANAS DEPOIS./
A EXPEDIÇÃO DE SCOTT NÃO FOI BEM SUCEDIDA./ O MORAL DO GRUPO INGLÊS FICOU ABALADO AO ALCANÇAR O PONTO EM QUE AMUNDSEN DEIXOU SUA BANDEIRA, E CONSTATAR QUE NÃO TINHAM SIDO OS PRIMEIROS A CHEGAR./ O GRUPO DE SCOTT NÃO SOBREVIVEU AO CAMINHO DE VOLTA./ ELE E SEUS HOMENS MORRERAM NO CAMINHO DE FOME E DE FRIO./
ALGUNS CONTESTAM A VITÓRIA DE AMUNDSEM E DIZEM QUE ELE NÃO SABIA COM PRECISÃO COMO SCOTT ONDE ERA EXATAMENTE O POLO./ DE QUALQUER MODO, ELE CONSEGUIU QUE SUA AVENTURA FOSSE BEM SUCEDIDA E VOLTOU VIVO DE LÁ./
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ROALD AMUNDSEN VIROU HERÓI AO SER O PRIMEIRO HOMEM A ATINGIR O PÓLO SUL./ ANTES DE CONQUISTAR SUA PROEZA, ELE JÁ HAVIA REALIZADO PELA PRIMEIRA VEZ A TRAVESSIA DA PASSAGEM NOROESTE LIGANDO OS OCEANOS ATLÂNTICO E PACÍFICO, NO NORTE DO CANADÁ./ AMUNDSEN TAMBÉM SOBREVOOU O ÁRTICO EM UM DIRIGÍVEL VOANDO SOBRE ÁREAS ATÉ ENTÃO DESCONHECIDAS./
EM JUNHO DE 1928 ROALD AMUNDSEN PARTIU DA NORUEGA COM UM HIDROAVIÃO E UMA EQUIPE DE CINCO PESSOAS NA TENTATIVA DE RESGATAR O ITALIANO UMBERTO NOBILE QUE ESTAVA DESAPARECIDO NO ÁRTICO./ UMBERTO ACABOU SENDO RESGATADO POR UM AVIÃO SUECO./ ENQUANTO ISSO O HIDROAVIÃO DE AMUNDSEN SUMIA NO ÁRTICO./ O CORPO DE ROALD AMUNDSEN NUNCA FOI ENCONTRADO./ SEUS RESTOS MORTAIS FICARAM NAS TERRAS GELADAS QUE HAVIA EXPLORADO./ AMUNDSEN MORREU HEROICAMENTE COMO UM LEGÍTIMO EXPLORADOR EM UMA DAS TERRAS GELADAS QUE LHE DERAM GLÓRIA E LHE TROUXERAM A IMORTALIDADE./
PARA O CULTUR A NA MESA
DENISE OGNIBENI

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dawson Ilha 10 e o Golpe Militar no Chile 1973

Para escutar o comentário veiculado no dia 06/12/2011 no programa Cultura na Mesa da FM Cultura, 107,7 clique aqui: http://www.baixa.la/arquivo/3784101
Músicas do comentário: Inti Illimani - Canción del Poder Popular  e             Pablo Milanés - Yo Pisaré las Calles Nuevamente
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domingo, 4 de dezembro de 2011

Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino

Dia 29 de novembro foi instituído pela ONU em 1977, como o Dia de Solidariedade ao Povo Palestino.
Trinta anos antes, em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas votou o plano de partilha da Palestina em dois territórios: um Estado judeu e outro árabe. A população palestina não foi consultada pela ONU sobre esta decisão. Em 14 de maio de 1948 foi fundado o Estado de Israel.
Já o Estado Palestino, conforme prometia a ONU, nunca saiu do papel. Os palestinos foram expulsos em massa de sua terras. Enviados para campos de refugiados, vivendo precariamente, constituídos como verdadeiras prisões, de onde só podem sair com autorização do exército israelense.
O conflito árabe-israelense é bastante complexo para ser tratado em poucas palavras. No entanto em uma breve análise fica evidente o quanto ele foi instigado pelas grandes potências, como Estados Unidos e Inglaterra. Países interessados em manter o controle desta região crucial, entre outros motivos, por sua produção de petróleo. Fornecendo armamentos e dinheiro, fomentaram os ódios e a violência. Há mais de 60 anos os conflitos perduram e dificilmente chegarão ao seu final tão cedo.
Chega as locadoras o documentário Budrus da brasileira de origem libanesa, Julia Bacha. Budrus já recebeu mais de 15 prêmios em diversos festivais internacionais. Dentre eles, recebeu em 2010, o segundo prêmio do público no Festival Internacional de Berlim. Budrus também foi ovacionado no Festival de Tribeca nos Estados Unidos, onde recebeu uma menção honrosa.
A idéia do documentário surgiu quando Julia Bacha foi convidada para coordenar o núcleo de cinema da Just Vision uma organização não governamental constituída de uma rede internacional de comunicadores e educadores. A Just Vision tem como objetivo fornecer mídias informativas que sejam uma alternativa as veiculadas pelos grandes grupos internacionais de comunicação, considerando que a grande mídia internacional está comprometida com interesses econômicos e políticos de países ricos.
A organização se propõe divulgar iniciativas pacifistas de israelenses e palestinos, nesta que é uma das regiões mais conflituosas do planeta.
Segunda Julia Bacha, diretora do documentário Budrus, o objetivo de seu trabalho não é panfletário mas sim contar a história toda, com seus problemas, dificuldades e mostrar o que está ou não funcionando.
O documentário mostra a resistência da população do pequeno vilarejo de Budrus, entre a Cisjordânia e Israel, quando os israelenses iniciam a construção de um muro de separação.
Este muro começou a ser construído dentro do território palestino, não respeitando as fronteiras estipuladas pelo acordo de 1967.
Além de tomar parte de suas terras, a construção do muro destruiria oliveiras históricas. As oliveiras que existem nos territórios palestinos são sua fonte de vida e sustento. Algumas foram plantadas há mais de cem anos. Para o povo palestino estas árvores tem um significado que vai além do econômico. Elas são como membros de suas próprias famílias. Além disso, o muro dividiria também o cemitério local ao meio e ficaria a poucos metros da escola.
O movimento de protesto pacífico em Budrus acabou por ter a participação inusitada de facções palestinas rivais como a Fatah e o Hamas e o apoio efetivo de jovens ativistas israelenses em uma surpreendente cooperação.
Ao final de mais de 50 passeatas, ao longo de dez meses, Israel modificou o traçado do muro, aproximando-se dos marcos territoriais de 1967.
Segundo Julia Bacha, diretora de Budrus, o desfecho do movimento, registrado em seu filme, faz com que que pequenas vitórias como essa, incentivam as pessoas das A diretora de Budrus acredita que existem milhares de pessoas hoje dispostas a lutar pelo fim da violência e da ocupação, preservar os direitos humanos e promover a reconciliação.
Podemos assistir no premiado documentário Budrus, a luta pacífica de palestinos por seus direitos, com esperança em um futuro onde os dois povos possam conviver.
Um difícil jogo onde as forças políticas internacionais, em função de seus interesses, continuam impedindo os acordos de paz entre povos, não só na Palestina, como nas mais diferentes regiões do planeta.
Para o cultura na mesa
Denise Ognibeni
http://www.baixa.la/arquivo/1590819

Música do comentário: "Time to cryout from Jerusalem" de Wissam Murad - CD "A Time to Cry a Lament Over Jerusalem"

Padre Antônio Vieira Jesuíta do Rei


Foi lançado recentemente o livro do historiador Ronaldo Vainfas "Antônio Vieira Jesuíta do Rei", da editora Companhia das Letras.
                                                
Este livro faz parte da coleção Perfis Brasileiros que conta com trabalhos de conceituados historiadores falando de grandes personalidades da História do Brasil. Dentre elas Dom Pedro I, Dom Pedro II, Castro Alves, Rondon, Getúlio Vargas e Joaquim Nabuco.
O padre Antônio Vieira foi uma personalidade ímpar no Brasil Colônia. Seus sermões são obras marcantes da língua portuguesa e da retórica. Padre Vieira era um luso-brasileiro, nascido em Portugal em 1608, que veio para o Brasil ainda bem jovem onde viveu na Bahia muitos anos. Se formou jesuíta, tornando-se orador, missionário e político.(...) Para ouvir este comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa da rádio FM Cultura 107,7 clique aqui:http://www.baixa.la/arquivo/6696909
Música do comentário: Música de André da Silva Gomes - CD "Ofertórios"

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Há 90 anos morria a Princesa Isabel



Há noventa anos, no dia 14 de novembro de 1821, no Castelo de D’Eu, na Normandia, morria a Princesa Isabel, que ficou conhecida popularmente como a Redentora.
Filha de Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, nasceu no Rio de Janeiro no dia 29 de julho de 1846, no Palácio de São Cristóvão.
Seu irmão mais velho, Dom Afonso, primogênito de Dom Pedro II, morreu precocemente. Isabel tornou-se então a herdeira do trono. Em 1847 nasceu sua irmã Dona Leopoldina. Um ano depois nasceria o segundo menino da família, Dom Pedro Afonso, que também morreria ainda pequeno ficando as duas princesas as únicas descendentes de Dom Pedro II e amigas inseparáveis.

Isabel teve uma educação voltada a prepará-la para seu papel como princesa e herdeira do trono. Dom Pedro escolheu como preceptora das princesas a Condessa de Barral. (...).
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http://www.baixa.la/arquivo/9745391


Música utilizada  no comentário: "Nos braços de Isabel" - Paulinho Moska

115 anos do início da Guerra de Canudos



Este mês está completando 115 anos do início da Guerra de Canudos. Em outubro de 1896 as tropas do exército da República rumaram para Belo Monte, na Bahia, com o intento de acabar com o Arraial de Canudos onde viviam mais de 25 mil seguidores do beato Antônio Conselheiro. Assim como outras figuras da mítica nordestina, como Lampião e padre Cícero, Antônio Conselheiro tinha uma história controversa...(...). Para escutar o comentário completo veiculado no programa Cultura na Mesa na rádio FM Cultura 107,7 clique aqui:   http://www.baixa.la/arquivo/4493908

                                          Conselheiro morto

Música utilizada no comentário: Valdir Teles e Fenelon Dantas - "Antonio Conselheiro" (Repente)